Mas vivem sem alegria, sem entusiasmo. Fazem tudo por obrigação, sem compreenderem, a magia que cada dia trás em si, sem pararem para pensar, no milagre da vida, sem compreenderem que o próximo minuto, pode ser o último vivido neste planeta. Às vezes pergunto a mim mesma, porque as pessoas são infelizes. De facto, toda a gente acredita que o objectivo da vida, é seguir um plano. O que ninguém se interroga, é se esse plano é seu, ou se foi criado por outra pessoa. Acumulam-se experiências, memórias, coisas, ideias dos outros e
esquecem-se dos sonhos. Será que as pessoas sabem o que querem e precisam? Penso que sim.
Muitas vezes ouvimos comentários; passei pela vida e não fiz nada que gostaria de ter feito;. Se dizem que não fizeram o que desejavam, sabiam então o que queriam. Quanto à realidade, é apenas a história, que os outros contaram a respeito do mundo e de como nos devíamos comportar nele. O conhecimento acumulado, serve para cozinhar, não gastar mais do que se ganha, proteger-se no Inverno, respeitar alguns limites, saber para onde vão certas linhas de comboio e autocarro, etc., etc. Será que os nossos amores passados nos ensinaram a amar melhor? A sermos felizes? Não acredito. Pelo contrário, para amar, temos sempre que curar as cicatrizes provocadas pelo amor anterior, o que nem sempre acontece. Para que a verdadeira energia, possa atravessar a nossa alma, ela tem que se encontrar como se tivesse acabado de nascer. Devemos ter a força suficiente, para esquecer a nossa história pessoal, e como alguém me disse um dia, manter o canal limpo, para que a energia do amor se manifeste na sua plenitude.
É muito romântico, mas muito difícil de conseguir. Porque essa energia está sempre presa a muita coisa: compromissos, filhos, situação social, etc. Surge então o desespero, medo, solidão e a tentativa de controlar o incontrolável. Todos devemos fazer um esforço, para nos distanciarmos daquilo que nos forçaram a ser. Tentar abandonar o mais possível a história que nos contaram. Repetir esta história antiga em voz alta, até aos íntimos pormenores, até que ela já não seja importante para nós. E à medida que essa história antiga desaparece, devemos preencher os espaços vazios, com coisas que nos dêem prazer e alegria; com histórias diferentes, experiências com que sempre sonhamos, mas que nunca ousamos ter. Só assim, mudamos. Só assim, o amor cresce e nós crescemos com ele. Talvez assim , nos aproximemos da nossa realização pessoal, e possamos ficar preparados e disponíveis, para vivermos alguns momentos de felicidade."
(Clube de Cultura e Desporto do Ribeirão)
13 comentários:
de nada querida *-*
Aqui está um belo e profundo texto* Adorei Cátia fofa :)
é lindo mesmo fofinha
bem lindo :')
omg, adoreeei! :)
eu ajudava fofinha mas não tenho face <3
es-pec-ta-cu-lar :))
vou divulgar no blog querida até disseres já chega :) <3
que lindo texto, estou a seguir :)
Um texto repleto de emoção e força de vontade, de viver. Gostei muito.
Sigo-te (:
de nada querida :)
Lindooo
que lindo o texto! sigo :))
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